Não é novidade que todos nós seres humanos somos convidados a percorrer o caminho da Santidade. É possível, com a graça de Deus e o nosso esforço, nos tornarmos pessoas santas, ou seja, mais parecidas com o nosso criador. Se olharmos com atenção para a história da Igreja Católica, veremos que muitos são os santos reconhecidos por ela. Também muitos são os que ainda não tiveram reconhecimento dentro da oficialidade, porém percorreram o caminho da santidade.

No mês de junho, a Igreja celebra a festa de três grandes santos: Santo Antônio (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). É importante conhecer um pouco da vida dos nossos santos. O exemplo deles pode inspirar a nossa vida. Podemos e devemos imitar suas virtudes. Resumidamente, trago aos leitores e leitoras a história de vida de Santo Antônio, um dos santos mais populares da nossa Igreja.

Santo Antônio nasceu em 15 de agosto de 1195 na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Nascido na corte real, abandonou as honras do mundo para ingressar na Ordem dos Franciscanos no ano de 1221. A ele, são atribuídos muitos milagres em vida, incluindo bilocações, premeditações e curas. Excelente e entusiasmado pregador do Evangelho, sua língua encontra-se até hoje incorrupta na Basílica de Pádua, cidade em que morreu de exaustão no dia 13 de junho de 1231, sendo canonizado menos de um ano depois pelo Papa Gregório IX. Recebeu o título de Doutor da Igreja no ano de 1946, concedido pelo Papa Pio XII.

Santo Antônio é invocado como “santo casamenteiro”, pois, segundo sua biografia, uma moça não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Também é invocado para achar objetos perdidos. Com certeza, muitas outras virtudes teve em vida esse homem de Deus que tomou a decisão de buscar constantemente a Deus na sua peregrinação terrestre. Muitas foram as pessoas que se converteram diante das pregações da Palavra de Deus feitas por ele. Muitos foram também os pobres amparados por ele, que teve a sensibilidade de levar não só o pão da palavra, mas também o pão material aos mais necessitados. Até os dias de hoje ainda se faz a bênção dos pães de Santo Antônio, pedindo que nunca nos falte o pão e que ele não falte na mesa dos mais necessitados.

Nós acreditamos que os Santos e Santas intercedem por nós junto a Deus. Que Santo Antônio interceda pela humanidade, que continua de joelhos diante de Deus nesses tempos difíceis. Que sua vida nos inspire a sermos mais santos!