Grupo de advogadas lidera projeto para possibilitar que as mulheres presas fiquem na cidade. Hoje, as apenadas são levadas para outros municípios, ficando longe das famílias, que, na maioria, não têm recursos para fazer visitas. Assista a entrevista com Claudia Mendes e Stella de Souza:

 

Vereadora e prefeito afirmam apoio

Em nota enviada à Gazeta, a vereadora Mirella Biacchi (PDT) disse que, quando estava em campanha, fez “um compromisso de lutar pela dignidade das mulheres que sofrem todos os tipos de violência e preconceito. A situação da comunidade carcerária do município chegou a mim através da advogada Stella, que me procurou para pedir ajuda e relatou a triste realidade dessas caçapavanas que estão presas em outros municípios. Não se trata da questão do crime cometido por elas, mas sim da questão humana. Essas mulheres são, na maioria, de origem humilde, têm filhos pequenos, algumas estão doentes e, além da privação da liberdade, também estão privadas do convívio familiar, o que torna a ressocialização delas mais difícil. A luta é pelo respeito aos direitos humanos, pela dignidade, e por uma oportunidade de volta à sociedade, dando a essas pessoas uma nova chance”.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, deverá ser remetido um ofício à Secretaria de Segurança Pública do Estado, solicitando uma reforma no presídio que inclua a criação de uma ala específica para as mulheres.

Ainda conforme a Assessoria, quando Cezar Schirmer era o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, uma área pertencente ao município e localizada na chamada área industrial foi oferecida ao Estado para a construção de um novo presídio, de forma a retirar o atual do Centro da cidade. Porém, com a saída do então secretário da pasta, o projeto não teve andamento.

Foto: Imprensa Prefeitura