A Vigilância Sanitária tem como principal obrigação realizar atos administrativos em prol da saúde: fiscalizar, autuar, intervir e aplicar alvarás. Dedicando-se ao interesse público, ela tem o objetivo de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, controlando todo tipo de problemas sanitários que possam afetar tanto ao meio ambiente quanto ao ser humano.

Em Caçapava, a Vigilância Sanitária tem trabalhado para fiscalizar o cumprimento dos decretos municipais, estaduais e federais relacionados à pandemia. Além disso, vistoria estabelecimentos e libera alvarás de atividades comerciais e de proteção à saúde pública.

Segundo Patrick Paz, secretário geral adjunto e chefe da Vigilância Sanitária nos trabalhos contra a Covid-19 – para as demais atividades, a chefia está a cargo de Luis Ilha –, atualmente, a equipe conta com dez fiscais, que trabalham de domingo a domingo.

– Como somos apenas 10 fiscais para atender a mais de 30 mil pessoas, o trabalho vem sendo cansativo, porém, é direcionado à saúde de todos nós, da nossa família. Somos uma equipe muito unida, não existe tempo ruim, um ajuda o outro, e isso nos motiva diariamente – relata o secretário.

Desde o início da pandemia, a Vigilância Sanitária tem realizado barreiras, distribuindo máscaras e materiais informativos sobre a prevenção à Covid-19. De acordo com Patrick, até o momento, foram aplicadas 50 multas e mais de 80 notificações; dez pessoas respondem a Termos Circunstanciados por atentado à saúde pública ao descumprir as normativas de saúde; e mais de 15 estabelecimentos foram fechados por contágio de Covid-19 – treze deles apenas nos últimos dez dias. Para que possam reabrir, estes locais deverão passar por desinfecção e testar todos os funcionários.

O que preocupa os fiscais agora são as festas de final de ano, pois há riscos nas reuniões familiares e nas viagens que as pessoas planejem fazer.

– A comunidade pode nos apoiar seguindo os protocolos que todos nós já sabemos, mas principalmente usando máscaras e mantendo distanciamento social. A máscara, hoje, é um escudo nessa luta. Pedimos também que os caçapavanos evitem viajar, evitem ter contato com pessoas que não são da família. A saudade dos parentes é grande, mas, se Deus quiser, muito em breve estaremos abraçando quem amamos. Com cada um fazendo a sua parte, teremos melhores condições de sair o quanto antes dessa luta. Estamos trabalhando por todos. Ajudem-nos. Cuidem-se – finalizou Patrick.

Por Iara Menezes